Site Médicos

Iniciando jornada

Saiba como e qual a importância em ter um site eficiente e prático para os pacientes

As pessoas esperam que todos estejam on-line, inclusive médicos. Portanto, você deve ter algum tipo de presença onde seu público está1, o que colabora para aumentar sua credibilidade e ajudar os pacientes a tomarem decisões mais seguras2. Mas não basta apenas ter um site , ele precisa ter as informações corretas e ser encontrado pelos pacientes com rapidez e facilidade.1

Recomendações do CFM

Antes de tudo, atente-se ao que o Conselho Federal de Medicina (CFM) determina na Resolução 1.974/20113 sobre ética na publicidade médica e a comunicação nas plataformas digitais. Entre as exigências, o site deve conter o nome completo do médico; o registro profissional no Conselho Regional de Medicina (CRM); o nome das especialidades médicas (no máximo duas) e o número do registro de qualificação de especialista (RQE).4
A questão da publicidade na área da medicina deve ser bem cuidadosa, já que é proibida a autopromoção, tal como:3


- Selfies no ambiente de trabalho;

- Divulgação de equipamentos;

- Expressões adjetivadas, como “o melhor”, “o único” ou “resultado garantido”;

- Nunca compartilhe imagens ou dados de pacientes, mesmo com a autorização dos mesmos;

- Compartilhamento de informações não comprovadas cientificamente.

Registre um domínio “.com.br”4

Estando tudo em ordem com o CFM, providencie seu nome de domínio para registrá-lo. Embora o “.med.br”, seja voltado para médicos, o “.com.br” é o mais utilizado no Brasil. Um endereço registrado garante a credibilidade e custa em torno de R$ 40,00 por ano, de acordo com o site Registro.br.

Considere contratar um profissional especializado4

Escolher um designer, desenvolvedor ou uma agência para criar o site de seu consultório ou clínica é um investimento que se justifica a longo prazo, visto que é justamente um bom site que ajudará a atrair novos pacientes. Para ser mais assertivo, olhe os portfólios e procure desenvolvedores que tenham experiência com páginas de profissionais da saúde. Assim será mais fácil entender as demandas de um site específico para médicos, consultórios ou hospitais.

Foque na experiência do paciente

Uma boa experiência do usuário começa pelo design do site, que deve estar alinhado ao que o médico deseja, mas também ao que pode ser esperado pelo paciente. Por isso, pense na necessidade do seu público e como manter o conteúdo claro e organizado, facilitando a navegação pelo site. Acredite, um design ruim pode ser um problema, assim considere estes três fatos:6


- 52% dos consumidores pesquisam provedores médicos on-line antes de se envolverem com hospitais;


- 81% dos consumidores estão insatisfeitos com sua experiência de navegação, pois algumas plataformas não oferecem uma interface amigável e de fácil utilização, principalmente na busca pelos serviços.
Portanto, o design de um site da área da saúde deve ser centrado nas necessidades e facilidade de navegação com foco nos pacientes.


Para isso, algumas estratégias fazem a diferença:

1. Visualização de dados6

Torne os dados fáceis de acessar, visualizar e de serem interpretados. Isso é possível caso o design criado seja intuitivo e simples, o que ajuda os usuários a alcançarem seus objetivos durante a navegação, da forma mais autônoma possível.

2. Linguagem acessível6

Jargões médicos só fazem sentido para aqueles que têm contato diário com siglas e termos técnicos. Fora desse contexto, o uso atrapalha a comunicação médico-paciente. Mostre aos pacientes informações complexas de maneiras simples. Conteúdo útil e acessível que apoia à credibilidade médica. 

4. Inclusão e acessibilidade6

Os designers de sites inclusivos são essenciais para o sucesso de sites cujas pessoas com deficiência consigam acessá-los plenamente, em particular:


- Visualmente prejudicado: se as fontes não forem grandes o suficiente ou as cores contrastantes, eles podem não conseguir ler o texto. Pessoas cegas costumam usar um leitor de tela, que interpreta os dados na tela e os lê em voz alta com uma voz sintética. No caso de fotos e gráficos, os sites podem ter um texto alternativo descritivo em seu código de imagem. 


- Deficientes auditivos: sendo o conteúdo de vídeo um dos segmentos de crescimento mais rápido da web, os deficientes auditivos ficam de fora se esses conteúdos não forem legendados com closed captions.


- Com deficiência motora: quando a função motora prejudicada de uma pessoa impede o uso de um mouse ou trackpad, ela dependerá inteiramente de um teclado. Portanto, o site também deve ser navegável por atalhos de teclado e comandos.

5. Navegação intuitiva6

Qualquer site de saúde deve ter uma estrutura de navegação organizada, simples e clara, que faça sentido, intuitivamente, quando os usuários navegam de uma página para outra. Esse é o elemento central de qualquer design de site minimamente eficaz.  Sem um caminho de navegação e uma estrutura organizacional claros, os visitantes on-line não encontrarão o que procuram e abandonarão o seu site.

6. Compatível com dispositivos móveis6

Mais de 50% de toda a navegação na web no mundo ocorre por meio dos dispositivos móveis.
Se os usuários não conseguem ler facilmente o texto na tela de um smartphone, então todo trabalho em gerar conteúdo foi inútil. Vale lembrar que o Google não prioriza sites que não sejam compatíveis com dispositivos móveis em sua classificação de resultados de pesquisa. Portanto, se o seu site não é responsivo a dispositivos móveis, você também pode não existir na web, a menos que um paciente digite especificamente o seu nome na busca.

7. Texto6

Um grande bloco de texto pode facilmente assustar um leitor que esteja procurando uma informação rápida. Por outro lado, envolver conteúdo de formato longo e estruturado de maneira adequada pode reter a atenção.


Como estruturar o conteúdo?


- Invista em qualidade;


- Dê espaço ao conteúdo: margens largas, com espaço significativo entre as linhas e até mesmo entre as letras, para que apenas algumas palavras apareçam na página por vez;


- Divida os parágrafos grandes em parágrafos pequenos. Não intimide o leitor com a perspectiva de uma longa leitura;


- Divida o conteúdo em sub tópicos: além de respiro, direciona para o que vem a seguir;
Isso melhora a legibilidade do texto;


- Evite quebra de texto: isso só chama a atenção para o comprimento da peça;

8. Considere um formulário de agendamento4

Essa modalidade é especialmente popular entre pacientes mais jovens. Para a ação ser efetiva, é preciso deixar o formulário em um local de fácil acesso: quanto menos cliques o paciente fizer.



9. Invista em SEO

SEO nada mais é do que uma sigla para Search Engine Optimization, ou seja, otimização para mecanismos de busca. Trata-se de uma série de técnicas para otimizar sites.


Existem algumas dicas básicas para ter um bom SEO:


- O site precisa ter, ao menos, 1.000 caracteres escritos e intercalados por imagens, para que a leitura não seja cansativa.4


- Sempre que possível, o texto deve conter palavras-chave que melhor descrevam o relacionamento entre o profissional da saúde e o paciente. Inclua dados essenciais, como: seu nome; especialidade e áreas de atuação.


- Crie uma estrutura hierárquica de conteúdo, agrupada por assuntos ou temas, para que os mecanismos de busca entendam a organização e facilite para que os usuários encontrem informações4

Se necessário, faça você mesmo4

Quando o orçamento é curto, uma possibilidade é tentar fazer você mesmo o site. Afinal, é sempre melhor ter um endereço virtual simples, do que não ter nenhum. Para criar o site sozinho, é preciso utilizar uma plataforma de construção de sites que costuma incluir no pacote, o valor da ferramenta de criação e da hospedagem. Como as ferramentas costumam ser bem intuitivas, não há necessidade de habilidades técnicas.

Veja algumas opções de ferramentas:

WordPress:8

Responsável por 61% do mercado de sistemas de gerenciamento de conteúdo no mundo, a plataforma é usada para administrar sites, blogs, lojas virtuais, portais de notícias, áreas de membros e outros tipos de página. Ela facilita a criação e a edição de conteúdo em um site sem a necessidade de usar uma linguagem de programação. De forma simples e intuitiva, o produtor de conteúdo consegue gerenciar todo o seu portal, como por exemplo, a criação de textos, uso de imagens e vídeos, elaboração de formulários e ainda personalizar o layout, entre outras funcionalidades. Para consultar pacotes. Para consultar pacotes, acesse https://wordpress.com/pt-br/

Wix:9

Trata-se de um serviço gratuito que permite ao usuário criar um site sem a necessidade de contratar um profissional da área. Na plataforma é possível escolher diversos modelos prontos para criar uma aparência na sua página, além de possibilitar a criação e edição de páginas, adicionar animações, textos, imagens, botões de navegações entre outros. Além de todas essas facilidades, ela conta com a visibilidade no Google, Yahoo e outras plataformas de buscas na internet. Veja mais em: https://pt.wix.com/

Webnode:10

A ferramenta permite gerar páginas na web e foi criada para aqueles usuários que não entendem de programação. Ele dispõe de recursos fáceis e diversos que inclui galeria de fotos, livro de visitas, enquetes e fóruns de discussão. Ao optar pela opção gratuita é importante lembrar a opção gratuita impõe algumas restrições de usabilidade, como por exemplo a limitação de espaço para publicação e outras ferramentas disponíveis.
No site é possível consultar pacotes e valores de acordo com o que o usuário precisa. Acesse: https://www.webnode.com.br/

Yola:11

Disponível no mercado de websites desde 2007, a plataforma oferece a possibilidade de criar um site com até três páginas gratuitamente. Alguns pacotes pagos permitem a criação de uma loja virtual no site e até mesmo e-mails personalizados. Todos os modelos disponíveis no site https://www.yola.com/pt-br incluem o construtor de sites profissionais e editáveis, hospedagem segura e assim por diante.

Referências

1. MEDICINE CURSOS. O que você pode ou não publica rem um site médico. Disponível em: http://medicinecursos.com.br/blog/site-medico/ Acesso em: 19 de fevereiro de 2021


2. HOME BUSINESS. Como iniciar um site de informações médicas e de saúde. Disponível em: https://homebusinessmag.com/businesses/website-development/start-health-medical-information-website/ Acesso em: 19 de fevereiro de 2021


3. CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução CFM 1974/11 Conheça e aplique as regras da publicidade médica. Disponível em: https://portal.cfm.org.br/publicidademedica/ Acesso em: 17 de março de 2021


4. CONEXÃO SAÚDE UNIMED. Como criar um site de sucesso para sua clínica ou consultório. Disponível em: https://conexao.segurosunimed.com.br/como-criar-um-site-de-sucesso-para-sua-clinica-ou-consultorio/ Acesso em: 19 de janeiro de 2021


5. ROCKCONTENT. SEO para site de saúde: confira 10 práticas fundamentais para rankear no topo do Google. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/seo-para-site-de-saude/ Acesso em: 19 de fevereiro de 2021.


6. DIGITAL AUTHORITY PARTNERS. 9 dicas de design do site da Vital Healthcare para 2021. Disponível em: https://www.digitalauthority.me/resources/healthcare-website-design/ Acesso em: 19 de fevereiro de 2021


7. MISSOURI S&T. Estudos de rastreamento ocular: as primeiras impressões se formam na web. Disponível em: https://news.mst.edu/2012/02/eye-tracking_studies_show_firs/ Acesso em: 19 de fevereiro de 2021


8. ROCKCONTENT. O que é WordPress, para que serve e principais segredos desvendados. Disponível em: https://rockcontent.com/br/blog/wordpress/ Acesso em: 11 de março de 2021


9. OFICINA DA NET. O que é o Wix e como criar um site grátis? Disponível em: https://www.oficinadanet.com.br/artigo/internet/o-que-e-o-wix-e-como-criar-um-site-gratis Acesso em: 11 de março de 2021


10. TECHTUDO. Como criar um site no Webnode. Disponível em: https://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2012/09/como-criar-um-site-no-webnode.html Acesso em: 11 de março de 2021


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